terça-feira, 26 de agosto de 2014

Coral com detentas

Com a proposta de selecionar vozes para a formação de um coral composto pelas próprias internas do Centro de Reeducação Feminino foi realizado na tarde de ontem (25/08), no auditório da Casa Penal, o 1º Festival de Música do CRF. “O objetivo maior seria o cumprimento da lepe dos direitos humanos, bem como proporcionar a ressocialização e a humanização de penas, por meio da formação de uma triagem na qual foi montado um coral, de modo a incentivar as reeducando dos sistemas”, explicou o arte-educador, maestro e coordenador do ‘Projeto Dó-Ré-Mi faz melhor’, Abiezer de Melo Monteiro. O ‘Projeto Dó-Ré-Mi faz melhor’ é continuidade do ‘Projeto Começar de Novo’ que abrange todos os órgãos que trabalham com a justiça, como a Defensoria Pública, o Tribunal de Justiça, a Polícia Militar e outros. Abiezer Monteiro destacou a importância dos dois projetos que, em conjunto e por meio da parceria com diversos órgãos de justiça do Estado, trabalham em prol do sistema público de segurança. “A união faz a força. Todos nós antes trabalhávamos em prol de uma única coisa, mas de forma isolada. E hoje nós trabalhamos todos em conjunto, uma união muito importante que deveria ter sido feita há muito tempo. É o Começar de Novo unificando todas as forças que trabalham em prol do sistema público de segurança”, ressaltou ele. Pela Defensoria Pública participaram do evento a Defensora Pública Eloiana Viana e o Assessor de Comunicação/fotógrafo, Kim Figueiredo. Fizeram parte da organização o Juiz da 2ª Vara de Execução de Penas Alternativas da Capital, Cláudio Henrique Rendeiro e a Diretora do CRF, Lygia Cipriano, além da presença de cerca de 80 internas e seus respectivos familiares. No total foram escritas 58 internas que passaram por três etapas de avaliação. Das 58 inscritas, 43 foram classificadas após serem avaliadas pelo critério de afinação. Em seguida, a melhor produção de voz e afinação, critérios utilizados na segunda etapa que classificou como aptas para fazer parte do coral, apenas 12 internas. E por fim, foram classificadas as três finalistas para compor o coral: Gilmara de Jesus Trindade, classificada em 1º lugar; Jéssica de Nazaré Correa e Nayane Freire Pimentel, 2º e 3º lugar, respectivamente. A escolha das vozes foram realizadas por 5 (cinco) músicos voluntários que compuseram a mesa. A musicista, Lila Pinto da Costa Moraes; o arte-educador e maestro de couro, Aladir Paiva de Mirande; o músico, Carlos Gilberto Chaves Alho e o aluno de canto lírico, João José Pinto Costa. PROJETO O Festival faz parte do “Projeto Dó-Ré-Mi faz melhor”, idealizado pelo juiz Cláudio Henrique Rendeiro, titular da 2ª Vara de Execução de Penas Alternativas da Capital, sob a coordenação do Arte-Educador e Maestro, Abiezer de Melo Monteiro e tem como objetivo a ressocialização e a humanização dos indivíduos que cumprem pena e agressos do sistema penal através da música.

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